"Desde que o Presidente João Lourenço tomou posse, em Setembro de 2017, as autoridades de Cabinda detiveram e prenderam de forma arbitrária mais de 100 activistas por se envolverem em actividades pacíficas de defesa da independência da província", lê-se num comunicado enviado à Lusa.
Alexandre Kwanga, presidente da Associação dos Direitos Humanos de Cabinda, denuncia a arbitrariedade das detenções e as condições a que são sujeitos quando são detidos: "Eu nem sequer estava na reunião, mas vieram buscar-me e depois mantiveram-me numa prisão sobrelotada durante mais de um mês sem qualquer razão válida".
A situação em termos de direitos humanos "continua má desde que o Presidente Lourenço tomou posse, em 2017, com muitos activistas a serem presos por exercerem os seus direitos fundamentais", diz a HRW.
"Lourenço seguiu as pisadas do seu antecessor, respondendo à situação na província com violentas repressões de protestos pacíficos de activistas, entre outros abusos."
Fonte: https://club-k.net/index.php?option=com_content&view=article&id=50603:mais-de-100-activistas-foram-presos-em-cabinda-desde-que-joao-lourenco-chegou-ao-poder&catid=23:politica&lang=pt&Itemid=641