Os projectos em execução em Cabinda, designadamente, o porto comercial das águas profundas, o novo aeroporto da cidade de Cabinda, a entrada em acção dos catamarãs, o hospital geral já inaugurado, o campos universitário, a refinaria dos produtos derivados do petróleo, o aeroporto internacional e centralidades anunciados, bem como outros eventuais projrctos a serem anunciados e/ou na forja, são todos bem vindos, pecam por tardios, os mesmos estão todos no direito inalienável dos Cabindas, “biau bitu”.
Com relação ao “Caso Cabinda”, os mesmos podem ser via negociada, mas não a solução do “Caso Cabinda.
A solução do “Caso Cabinda”, passa pela negociação responsável entre o Governo Angolano e os Cabindas legitimamente representados. Também há que ter conhecimento e ter em conta que cientificamente, o desempenho económico e/ou a produção da riqueza, a coesão social e a protecção do meio ambiente, são hoje indissociáveis e eu acrescento sempre, com a qualidade integral e total inclusive. Em Cabinda, a sociedade não está coesa por causa da não resolução do “Caso Cabinda”, cujo culpado e obstáculo assumido é o MPLA que não pratica a “PALAVRA DADA PALAVRA HONRADA” que por conseguinte não viabiliza a solução do “Caso Cabinda”.
Eu defino a paz como a tranquilidade na ordem instituída e em Cabinda não há tranquilidade na ordem instituida. Logo, não há paz. Este é um processo e como consabido, num processo, os componentes, ora são saida, ora são entrada. São saida quando dão e são entrada quando recebem. São todos componentes do mesmo processo. E num processo nenhum componente é dispensável. Cabinda anda nesse quadro aos trambolhões no mesmo sítio…
Meus caros conterrâneos, com a honestidade intelectual e urbanidade, conhecimento à todos e ponto final.
Relatou José Sumbo General das Forças Armadas de Angola na reforma à Rádio Luso Americana.