Dias depois da soltura de 5 dos 7 presos de 25 de março de 2023, em Cabinda, a Direção Territorial do Alto Conselho de Cabinda (ACC), no quadro das suas responsabilidades patrióticas, solidariza-se com os 5 cidadãos, que já se encontram em liberdade.
Durante a visita efetuada junto dos compatriotas, o responsável da delegação, que prefere se manter no anonimato, transmitiu aos cidadãos injustamente presos por elementos do SIC e da segurança angolana, as palavras de conforto e encorajamento da parte da Direção Central do ACC. “A nossa luta é infrene e deve continuar até a vitória final. Não podemos nos deixar intimidar para não dar asas ao governo angolano de continuar a dominar e oprimir o povo de Cabinda como e quando quiser”, disse aquele alto responsável.
Em concertação com os patriotas, durante a visita, recomendou-se que, enquanto o formador, membro da CONNACE CHAMPLIN, permanecer preso na cadeia de Cabinda, o ACC continuará a se mobilizar para apoiá-lo e à sua família, trabalhando no sentido de trazer à razão as autoridades governamentais angolanas, assim como a opinião internacional para sua soltura imediata, fazendo, assim, valer o direito internacional, de que Angola é signatária.
Visitas de rotina à cadeia devem ser feitas com regularidade, no sentido de criar um ambiente de aproximação com o formador ainda preso, que, segundo apurou o ACC local, aguarda por uma possível intervenção da diplomacia angolana e congolesa para o cumprimento dos trâmites legais da sua soltura e repatriamento para o seu país de proveniência.
Todavia, a situação preocupa bastante os responsáveis da CONNACE CHAMPLIN do Congo, da África assim como os da Direção Internacional conectada com as Nações Unidas. Estes mostram-se impacientes com a morosidade do processo da libertação do cidadão congolês, Cavada, e não excluem a possibilidade de fazer deslocar para Cabinda advogados internacionais para tratar do assunto com as autoridades judiciárias locais.
Cabinda, aos 9 de maio de 2023
Por ACC - Territorial