Depois da operação FICA EM CASA de 30 de Março e Bate Panelas de 4 de Abril, Luanda, capital de Angola registrou mais uma manifestação pacífica Desligar as lâmpadas as 20h de dia 1 de Maio e reclamar pelos empregos prometidos em 2017.
Em Luanda, o Activista MACOSSO SITA, avaliou o acontecimento e disse:
"A nossa valiação é satisfatória tendo em conta que, várias localidades tidas como urbanas aderiram demonstrando descontentamento, apesar destes possuírem condições mínimas. Por sua vez, nas zonas semi- urbanas e as periferias também registrou-se uma aderência equilibrada. É natural que, se verifique a não aderência de algumas pessoas por razões que aqui vamos mencionar:
1- O medo: muitos independentemente da localização, têm medo de ser conotados como anti-sistema, de perder o emprego ou ainda de ser detido ou quiçá morto.
2- A Desinformação: claramente apesar das redes sociais constituírem num meio de difusão de grande importância e alcance, o número de usuários em Angola ainda é reduzido comparando com a densidade populacional, e muitas das vezes nem a informação boca a boca ajuda tanto, face aos instrumentos de informação e desinformação do regime.
3- A Cultura de protestos de Acções não violenta: É um método novo de luta para alguns países da nossa África, em particular de Angola daí o surgimento de questionamento da eficácia desse tipo de protesto.
Contudo, é um caminho a ser trilhado e claramente o tempo nos dirá o quanto valeu a pena".
Fonte: MAKOSU SITA, Activista Civico