O Presidente de Angola, João Lourenço, declarou que a situação de segurança em Cabinda é estável e que a Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) não representa uma ameaça ao país do mesmo modo que negou implicar o movimento congolês M23 nas negociações em que Angola era o mediador.

Depois de subestimar o M23 na RDC, que passou uma lição ao mundo, o Presidente de Angola ainda subestima as capacidades da FLEC, a força de vontade do povo de Cabinda para a sua autodeterminação.

É notório que os dirigentes africanos como o Presidente angolano, preferem atacar as consequências do que as causas, privilegiando a lei da selva, a lei do mais forte, quando a humanidade e a dinâmica geopolítica mundial exigem uma nova abordagem baseada na cooperação e intercâmbio de valores. 

“Fica demostrado que as guerras em África são alimentadas por regimes sanguinários que esqueceram que a fase da lei do mais forte ficou para trás no século passado. Fazer-se de mais forte numa região em que tens de assaltar o que é dos outros para sobreviver é a pior desgraça.

O MPLA se considera o mais forte que a FLEC, esqueceu que todo poder do MPLA vem de Cabinda, sem Cabinda o MPLA estaria apagada a décadas. Quem mantém o MPLA no poder é o petróleo de Cabinda. Aconselho a respeitar os Cabindas, não são tão fracos como pensas, aceite um duelo justo, sem interferências, o MPLA com o poder dos seus diamantes e a FLEC com o seu petróleo, aí veremos quem é o mais forte! disse desde Washington o Consultor dos Direitos Humanos André Massanga.

Ao declarar que a Chevron nunca sentiu-se ameaçada em Cabinda, André Massanga considerou o pronunciamento do Presidente de Angola pouco responsável e de falta de ética para um Líder Africano, em vez de atiçar o fogo deveria como Líder colocar-se no meio da aldeia, apelo aos africanos que se livram das mãos desses destruidores da nossa Mãe África.

“Um tigre não deve proclamar seu orgulho.” Refere-se ao fato de que alguém que é realmente forte não precisa provar isso para os outros. Como um tigre, ele só exibe suas presas quando necessário. Em vez disso, são os fracos e os inseguros que buscam a aprovação dos outros com cada uma de suas ações” Provérbio africano que serve como um ensinamento aos fracos que se sentem poderosos.